quinta-feira, 5 de novembro de 2009

ODISSEIA

Segundo os estudiosos e especialistas no assunto, a Odisseia, teria sido composta no final do séc. VIII a.C., algumas décadas depois da Ilíada. Homero no seu segundo grande poema estampa questões essenciais ao ser humano, como sua condição mortal, o lugar social de cada um no mundo e os obstáculos que o heroi deve enfrentar para alcançar seus objetivos, além das relações familiares e da oposição entre a natureza e a cultura.

A trama se desenvolve contando a trajetória de Ulisses (Odisseu), um dos herois gregos que participaram da Guerra de Tróia e que de volta para casa envolve-se em uma tempestade, afastando-se de seu destino. Desviado da rota inicial, Ulisses vai perdendo seus companheiros em batalhas e vive(m) por mais de dez anos uma série de surpresas e aventuras extraordinárias, incluindo, entre outras, a “prisão” na ilha de Circe, uma feiticeira, e a passagem pelo Hades, o mundo dos mortos. Depois da longa jornada e chegando, finalmente, a Ítaca, sua terra, o heroi ainda tem de enfrentar homens inescrupulosos que, julgando-o morto, assediavam sua fiel esposa com incômodas propostas de casamento.

A Odisseia é uma trama muito conhecida, mesmo quem não a leu já deve ter ouvido falar sobre a mesma. É uma obra riquíssima e traz muitos ensinamentos, lições de vida. A honra, por exemplo, é um valor muito defendido na epopeia. Indiscutivelmente, a bravura do rei Odisseu para retornar à Ítaca e reencontrar sua esposa e filho é admirável e muito louvável. Se conseguirmos abstrair as mensagens contidas nas entrelinhas da referida obra, perceberemos que lá estarão embutidos muitos valores, de diversas ordens e que são indispensáveis ao ser humano e para se viver bem em sociedade.

A adaptação feita por Roberto Lacerda desse clássico da literatura grega tem uma linguagem acessível para todo o tipo de público, as palavras e os termos empregados são de fácil compreensão, tornando a leitura muito prazerosa.



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